terça-feira, 25 de abril de 2017

Reflexão – Os heróis da barragem do Tua


«Paulo Portas e Assunção Cristas foram decisivos para que a polémica barragem do Tua avançasse e se tornasse hoje numa obra irreversível. Enquanto ministros do anterior governo [de Passos Coelho], foram eles que colocaram o diplomata Seixas da Costa a negociar a aprovação da barragem junto da UNESCO
Meses depois da sua intervenção, a UNESCO rasgou o parecer negativo que tinha dado à obra e viabilizou o avanço das gruas da Mota Engil.
Logo que terminou esta negociação, Seixas da Costa foi contratado por esta empresa do norte e é hoje consultor da Mota Engil para África. Há três meses [março 2016], o embaixador tornou-se também colaborador de uma das empresas da concessionária da barragem, a EDP Renováveis. [Posteriormente tornou-se assíduo comentador de vários canais de rádio e televisão]. Paulo Portas seguiu-lhe o exemplo e é agora consultor da Mota Engil para a América Latina. As coincidências têm agora uma explicação. Um negócio de mais de 300 milhões de euros em que o Estado e os consumidores nada terão a ganhar.»

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