quinta-feira, 18 de abril de 2024

ONGS PEDEM À COMISSÃO EUROPEIA QUE PROÍBA A PESCA DE ARRASTO NAS ZONAS PROTEGIDAS

  • A Marine Conservation Society, a Oceana e a Seas At Risk lançaram uma petição apelando a que a Comissão Europeia proíba a pesca de arrasto nas zonas protegidas. O relatório publicado por estas ONGs debruça-se sobre as práticas de arrasto de fundo em áreas marinhas protegidas no âmbito da rede Natura 2000 em sete países, designadamente, Portugal (150 mil horas), Dinamarca (650 mil horas), Alemanha (730 mil horas), Irlanda (19 mil horas), Países Baixos (2,1 milhões de horas), Estado Espanhol (460 mil horas) e Suécia (180 mil horas). No total, são mais de 4,4 milhões de horas de pesca de arrasto de fundo ocorridas em áreas protegidas. Em Portugal, as 155.475 horas de pesca de arrasto de fundo realizadas ocorreram com particular predominância na Costa Sudoeste (Alentejo) e em Maceda/Praia da Vieira (distrito de Leiria). E prática é proibida nos arquipélagos dos Açores e da Madeira. A pesca de arrasto de fundo é um método de pesca indiscriminada que envolve um ou mais navios que puxam redes de pesca pesadas ao longo do fundo do oceano para capturar peixes e outras espécies marinhas, como o camarão, sendo considerado um dos métodos mais destrutivos, resultando na perda de ecossistemas, na libertação de carbono armazenado no fundo do mar e em elevados níveis de capturas acessórias e rejeições de peixe (92% de todas as rejeições de peixe da UE provêm de capturas de arrasto de fundo). Esta situação tem um impacto negativo tanto na sustentabilidade das populações de peixes como no próprio setor das pescas, especialmente nos pescadores de pequena escala e de baixo impacto, que representam 80% da frota europeia ativa e 50% dos empregos no setor.
  • O Bloco de Esquerda pretende eliminar os voos domésticos em Portugal Continental, considerando que a aposta na ferrovia deve ser a prioridade. O objetivo é reduzir as emissões globais de gases com efeitos de estufa provocadas pela aviação. O projeto de resolução já foi entregue no Parlamento. O BE recomenda ao Governo que garanta a “substituição progressiva”, até 2026, das ligações domésticas entre os aeroportos de Porto, Lisboa e Faro por ligações ferroviárias “reforçadas, rápidas e preços acessíveis”. De fora ficam os voos com origem ou destino internacional ou regiões autónomas. JN 17abr2024.
  • Os vereadores do PCP/Lisboa inauguraram ontem simbolicamente na capital ‘o primeiro sanitário público’ para chamar a atenção da câmara para a falta de concretização da proposta do partido para uma rede de instalações sanitárias públicas aprovada em fevereiro de 2023. DN 17abr2024.
  • O setor da energia da Escócia está a ser criticado depois de ter sido revelado que dezenas de turbinas gigantes têm estado a utilizar geradores a gasóleo. A revelação está agora a alimentar preocupações ambientais, de saúde e de segurança, especialmente porque as turbinas geradas a gasóleo funcionavam até seis horas por dia. A Scottish Power disse que a empresa foi forçada a ligar 71 aerogeradores ao fornecimento de combustível fóssil após uma falha na sua rede. A medida foi uma tentativa de manter as turbinas quentes e a funcionar durante o frio mês de dezembro.

BICO CALADO

  • Aos trambolhões: a primeira quinzena de Montenegro. Esquerda.
  • "Governa-se incondicionalmente para as grandes empresas: graças à descida do IRC, só a EDP pode esperar ter logo uma borla de 250 milhões de euros, obviamente canalizada para o bolso dos acionistas. O “orleanista” Lobo Xavier tem razões para sorrir." João Rodrigues, Ladrões de Bicicletas.
  • A taxa turística em Lisboa vai subir para 4€. Apesar de o objetivo ser afastar o turismo lowcost, a maioria da taxa vai para investimento no turismo, pouco restando para aliviar os seus impactos. Público.
  
  • “(…) o ex-governante [Passos Coelho] revelou que “a partir de certa altura percebeu que havia um problema com o CDS” e a troika “passou a exigir cartas assinadas por Paulo Portas”. “Julgo que ele não sabe isto: para impedir uma humilhação do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, obriguei o ministro das Finanças a assinar comigo e com ele a carta para as instituições. Assinámos os três. A troika exigia uma carta só dele. Porque não confiava nele”, contou.” Abílio T. Ribeiro, JN 16abr2024.
  • Fui mesmo contatado para, pasme-se, envenenar Otelo, o meu chefe direto no quartel-general. Recusei, evidentemente com indignação. Mas deixo essa e outras histórias para uma outra oportunidade.” Adriano Jordão, DN 17abr2024.
  • Empresas israelitas fazem horas extraordinárias para vender terrenos palestinianos roubados a judeus americanos. Eleanor Goldfield, TRUTHOUT.
  • "O MSC Aries, de bandeira portuguesa, foi apresado pelas autoridades iranianas. É Portugal que está em jogo ou o cidadão israelita Eyal Ofer, dono do Zodiac Group, que, por sua vez, é a empresa proprietária do navio?" Alexandre Guerreiro.
  • O New York Times deu instruções aos seus jornalistas para se absterem de usar termos como "apartheid", "limpeza étnica" e "territórios ocupados" quando se referem a Israel. As diretrizes encorajam os repórteres a realçar a perspetiva de Israel nas suas reportagens. Esta abordagem visa apresentar uma visão mais favorável de Israel e das suas ações. Fonte.
  • México processa empresas de armas nos Estados Unidos por tráfico. Agência Pública.
  • As autoridades da Califórnia não conseguiram monitorizar adequadamente os resultados dos milhares de milhões de dólares gastos na luta contra os sem-abrigo no estado. De acordo com o relatório do Gabinete de Auditoria do Estado da Califórnia, um conselho estatal criado para supervisionar os programas de apoio aos sem-abrigo financiados pelo Estado não acompanhou as despesas nem os resultados globais dos programas.

quarta-feira, 17 de abril de 2024

UNIÃO EUROPEIA PEDE AJUDA À NATO PARA DEFENDER AS SUAS CENTRAIS EÓLICAS

DALL·E 3
  • A União Europeia (UE) está a pedir a ajuda da NATO para salvaguardar as suas turbinas eólicas. A energia eólica desempenha um papel crucial no cabaz energético da UE, contribuindo significativamente para os seus objetivos em matéria de energias renováveis. Garantir o funcionamento ininterrupto das turbinas eólicas é essencial para a segurança energética e a resiliência. As turbinas eólicas são vulneráveis a várias ameaças, como ciberataques, danos físicos e sabotagem. Os conhecimentos da NATO em matéria de segurança e defesa podem ajudar a identificar e atenuar estas ameaças. A NATO e a UE partilham interesses comuns na salvaguarda de infra-estruturas críticas. A colaboração permite-lhes reunir recursos, informações e capacidades. Lee Harris, Financial Times.
  • A Grécia torna-se o primeiro país europeu a proibir a pesca de arrasto de fundo nos parques marinhos. Fonte.

BICO CALADO

 
  • Cravo Vermelho ao peito, José Barata Moura: Cravo Vermelho ao peito/A  muitos fica bem/Cravo  Vermelho ao peito/A muitos fica bem/Sobretudo faz jeito/A  certos filhos da Mãe/Sobretudo  faz jeito/A certos filhos da Mãe/Não  importa quem eles eram/Não importa quem eles são/Nem todo o mal que fizeram/Mas sempre a bem da Nação/Nem  todo o mal que fizeram/Mas sempre a bem da Nação/Cravo Vermelho ao peito/A muitos fica bem/Cravo Vermelho ao peito/A muitos fica bem/ Sobretudo faz jeito/A certos filhos da Mãe/Sobretudo faz jeito/A certos filhos da Mãe/E chegado o dia novo/Chegada a bendita hora/Vestiram uma pele de povo/Ficou-lhes o rabo de fora/Vestiram uma pele de povo/Ficou-lhes o rabo de fora/Cravo Vermelho ao peito/A muitos fica bem/Cravo Vermelho ao peito/A muitos fica bem/Sobretudo faz jeito/A certos filhos da Mãe/Sobretudo faz jeito/A certos filhos da Mãe/E aquele administrador/Promovido a democrata/Sempre exaltou o suor/ Arrecadando ele a prata/Sempre exaltou o suor/Arrecadando ele a prata/Cravo Vermelho ao peito/A muitos fica bem/Cravo Vermelho ao peito/A muitos fica bem/Sobretudo faz jeito/A certos filhos da Mãe/Sobretudo faz jeito/A certos filhos da Mãe/Também veio o fura greves/Lacaio dos senhores de então/Pois pode bem ser que às vezes/Se arranje um novo patrão/Pois pode bem ser que às vezes/Se arranje um novo patrão/Cravo Vermelho ao peito/A muitos fica bem/Cravo Vermelho ao peito/A muitos fica bem/Sobretudo faz jeito/A certos filhos da Mãe/Sobretudo faz jeito/A certos filhos da Mãe/E os cultores da sapiência/Intelectuais de alto nível/Tranquilizando a consciência/O mais à esquerda possível/Tranquilizando a consciência/O mais à esquerda possível/Cravo Vermelho ao peito/A muitos fica bem/Cravo Vermelho ao peito/A muitos fica bem/Sobretudo faz jeito/A certos filhos da Mãe/Sobretudo faz jeito/A certos filhos da Mãe.
  • Patrícia Dantas, ex-deputada do PSD acusada num megaprocesso judicial que envolve suspeitas de emissão de faturas falsas para obtenção de fundos europeus, é a nova adjunta do ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento. CM.
  • Enquanto inspetor tributário, André Ventura contribuiu para que uma empresa de Paulo Lalanda de Castro não pagasse mais de 1 milhão de euros em IVA ao Estado. Sábado, 1out2020.
  • Chris Hedges, um jornalista vencedor do Prémio Pulitzer que passou quinze anos como correspondente estrangeiro do The New York Times, escreveu recentemente uma reflexão pungente sobre o declínio do jornal. Tendo testemunhado o declínio do jornal a partir do seu interior, o autor traça um quadro vivo da transformação da instituição ao longo do tempo. Ele considera que o New York Times é uma mera sombra do que foi. A cobertura do jornal dos fracassos militares no Médio Oriente, na Ucrânia e no genocídio em Gaza tem sido questionável. Durante o conflito de Gaza, o NYTimes recusou-se a apoiar um cessar-fogo incondicional. Os recentes editores tornaram-se propagandistas sem pudor, apoiando fervorosamente a Guerra do Iraque. O jornal propagou a narrativa de que Donald Trump era um trunfo russo e rejeitou as provas do portátil de Hunter Biden como ‘desinformação russa’. Os comentários depreciativos de Bill Keller sobre Julian Assange realçam ainda mais o declínio dos padrões jornalísticos.

terça-feira, 16 de abril de 2024

ALENQUER: PEDREIRA DE CALCÁRIO EM CONSULTA PÚBLICA


  • Consulta pública até 28 de maio: Pedreira de Calcário "Outeiro da Seia nº 2, Alenquer. Fonte.
  • A troco de mais 90 mil euros, o jornal Público disponibiliza-se, pelo segundo ano consecutivo, a fazer obrigatoriamente 26 artigos jornalísticos na secção ambiental Azul sobre as atividades da Biopolis, um consórcio da Universidade do Porto, da Porto Business School e da Universidade francesa de Montpellier. Apesar de o Público jurar independência, nos contratos ainda é usado um truque de legalidade duvidosa. Como a Biopolis está abrangida pelo Código dos Contratos Públicos, e não poderia entregar 90 mil euros ‘à Lagarère’, tem-se usado uma norma de excepção para fundamentar ajustes diretos alegando-se estarem em causa direitos de propriedade intelectual apenas detidos pelo Público. Ora, muito estranhos serão esses “direitos intelectuais”, uma vez que os artigos nem sequer foram ainda escritos. Fonte.

REFLEXÃO: COMO DETETAR 5 DAS MAIORES TÁTICAS DE DESINFORMAÇÃO DA INDÚSTRIA DOS COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS

Foto: Lisi Niesner/Reuters

1 Segurança energética

A indústria dos combustíveis fósseis adora apregoar o seu papel na manutenção da segurança do mundo, mesmo quando está envolvida em manobras geopolíticas que tornam toda a gente decididamente menos segura. Vale a pena referir que as forças armadas dos EUA começaram a financiar programas de emissões líquidas nulas em 2012 e a incluir as alterações climáticas como um multiplicador de ameaças na sua Quadrennial Defense Review há uma década. Mas as empresas petrolíferas e os seus grupos comerciais ignoram essa realidade e, em vez disso, insistem que a ameaça está na redução da dependência dos combustíveis fósseis. Vimos isso recentemente nas mensagens da indústria em torno da guerra Rússia-Ucrânia, quando se mobilizou mesmo antes de Putin para promover a ideia de que um boom global de gás natural liquefeito (GNL) era uma solução para a escassez de energia a curto prazo na Europa. A indústria tem estado visivelmente silenciosa em relação à guerra israelo-palestiniana, mas está a promover uma mensagem geral de "mantemo-lo seguro" que enfatiza a instabilidade global. Nos Estados Unidos, as narrativas sobre segurança energética têm muitas vezes conotações nacionalistas, com mensagens que defendem os benefícios ambientais e de segurança globais dos combustíveis fósseis americanos em detrimento dos provenientes de países como o Qatar ou a Rússia.

2 A economia contra o ambiente

Em 1944, quando parecia que a Segunda Guerra Mundial iria terminar em breve, o guru das relações públicas Earl Newsom reuniu os seus clientes empresariais - incluindo a Standard Oil of New Jersey (atualmente ExxonMobil), a Ford, a GM e a Procter & Gamble - e elaborou uma estratégia ultra-secreta para o pós-guerra, com o objetivo de manter o público norte-americano convencido do "valor do sistema de livre iniciativa". Dos currículos escolares às curtas-metragens de animação criadas por Hollywood, passando pelas apresentações da indústria e pelas entrevistas aos media, a indústria dos combustíveis fósseis tem martelado estes temas repetidamente durante décadas. E, numa jogada clássica, os porta-vozes da indústria apontam estudos que grupos industriais, como o American Petroleum Institute, encomendam como prova de que cuidar do ambiente é mau para a economia. Estas táticas também aparecem em anúncios que nos lembram que devemos equilibrar o desejo de reduzir as emissões com a necessidade de manter a economia a funcionar. Um anúncio da BP recentemente publicado nos podcasts da NPR, do New York Times e do Washington Post afirma que o petróleo e o gás são sinónimo de emprego e defende a adição de energias renováveis em vez da substituição dos combustíveis fósseis.

3 'Fazemos a sua vida funcionar'

A indústria dos combustíveis fósseis adora argumentar que faz com que o mundo funcione - desde manter as luzes acesas a manter-nos fascinados pelos telemóveis inteligentes e pela televisão, e vestidos com a moda rápida. É genial: criar um produto, criar procura para o produto e depois transferir a culpa para os consumidores não só por o comprarem mas também pelos impactos associados. "Basicamente, trata-se de uma campanha de propaganda", afirma Robert Brulle, sociólogo ambiental da Universidade de Brown. “E não é preciso usar as palavras ‘alterações climáticas’. O que estão a fazer é semear no inconsciente coletivo a ideia de que os combustíveis fósseis são sinónimo de progresso e de boa vida."

4 'Fazemos parte da solução'

Nada afasta a regulamentação como as promessas de soluções voluntárias que fazem parecer que a indústria dos combustíveis fósseis está realmente a tentar. Numa exposição de 2020, a redação de investigação do Greenpeace, Unearthed, apanhou um lobista da Exxon a explicar perante as câmaras que esta tática tinha funcionado com um imposto sobre o carbono para evitar a regulamentação das emissões e que a empresa estava a seguir a mesma estratégia com o plástico. Trabalhando com o Conselho Americano de Química para implementar medidas voluntárias como a "reciclagem avançada", o lobista, Keith McCoy, disse que o objetivo era "antecipar-se à intervenção do governo". Tal como no caso das alterações climáticas, explicou McCoy, se a indústria conseguisse fazer parecer que estava a trabalhar em soluções, poderia manter afastadas as proibições definitivas dos plásticos de utilização única. Hoje em dia, esta narrativa aparece no impulso da indústria para a captura de carbono, biocombustíveis e soluções de hidrogénio à base de metano, como o hidrogénio azul, roxo e turquesa. Também a vemos na adoção pela indústria do termo "baixo carbono" para descrever não só as soluções que permitem a utilização de combustíveis fósseis, como a captura de carbono, mas também o "gás natural", que os lobistas da indústria estão a vender com sucesso aos políticos como uma solução para o clima.

5 O maior vizinho do mundo

Para o caso de as pessoas ainda não aceitarem o ar sujo, a água suja e as alterações climáticas, a indústria dos combustíveis fósseis financia museus, desportos, aquários e escolas, servindo o duplo objetivo de limpar a sua imagem e fazer com que as comunidades se sintam dependentes da indústria e, portanto, menos propensas a criticá-la. Tanto os jornalistas como as suas audiências têm mais poder para combater a desinformação sobre o clima do que parecem quando estão inundados por ela. Compreender as narrativas clássicas da indústria é um bom ponto de partida. Desmascarar as afirmações falsas é um passo seguinte fundamental.

Amy Westervelt e Kyle Pope, The Guardian.

BICO CALADO

A valsa da burguesia, José Barata Moura.
  • “Luís Montenegro deveria pedir desculpas aos ‘anjinhos’ que votaram na AD. O choque fiscal prometido é uma fraude, um embuste. É um ‘choco fiscal’. Felizmente, o que estava no ‘orçamento pipi’ é o verdadeiro apoio fiscal que os contribuintes continuarão a ter.” Walter Domingos.
 
O genocídio mais documentado da história do mundo.
  • Keir Starmer, LÍDER DOS Trabalhistas britânicos, trabalhou ao lado de Henry Kissinger na Comissão Trilateral. Starmer juntou-se ao grupo secreto quando era um dos ministros-sombra de Jeremy Corbyn - sem o dizer a Corbyn. Dois antigos diretores da CIA também trabalharam ao lado de Starmer. MATT KENNARD, Declassified UK.
  • Um funcionário da embaixada israelita em Londres foi gravado a prometer 1 milhão de libras à deputada trabalhista Joan Ryan, na altura presidente dos Labour Friends of Israel. Fonte.
  • Mais uma vez um comboio humanitário da UNICEF foi atingido com tiros em Gaza. De acordo com Tess Ingram, porta-voz da organização e que estava no carro, os tiros vieram do posto de controle israelita. Fonte.