sábado, 4 de maio de 2024

AVIAÇÃO: RYANAIR CAMPEÃ EUROPEIA DA POLUIÇÃO

  • A Ryanair é a companhia aérea mais poluente da Europa pelo terceiro ano consecutivo, conclui um estudo do Transport & Environment (T&E). A Lufthansa e a British Airways são o segundo e o terceiro maiores poluidores, mas ainda estão abaixo dos seus níveis de voo anteriores à Covid. Em 2023, um em cada quatro voos na Europa foi operado por uma das três principais transportadoras de baixo custo (easyJet, Ryanair, Wizz Air), revela a análise. Em 2019, era um em cada cinco, o que mostra que as companhias aéreas de baixo custo estão a aumentar a sua quota de mercado na Europa. Por outro lado, as transportadoras tradicionais, incluindo a Air France, a Lufthansa, a KLM e a British Airways, perderam 2,8 pontos percentuais de quota de mercado desde a Covid. Jo Dardenne, da T&E, explica: "O modelo de negócio das companhias de baixo custo está a provocar um crescimento insustentável no setor. Fomos levados a pensar que as companhias aéreas iriam melhorar depois da Covid-19, mas com este aumento exorbitante da poluição pelas companhias aéreas de baixo custo, a aviação "verde" nunca verá a luz do dia. As tecnologias limpas, como os combustíveis sustentáveis para a aviação, não serão capazes de acompanhar o crescimento da Ryanair, da Wizz Air e de outras companhias". Apesar do crescimento das companhias de baixo custo, as transportadoras tradicionais e as transportadoras de países terceiros selecionadas continuam a ser responsáveis pela maior parte das emissões da aviação europeia (42,2%), porque fazem voos de longo curso. No seu conjunto, 78% das emissões de CO2 da aviação não foram contabilizadas em 2023, porque não se enquadram no âmbito dos mercados de carbono ou porque são atribuídas gratuitamente às companhias aéreas. E o CO2 é apenas a ponta do icebergue, uma vez que as emissões não-CO2, que aquecem o planeta pelo menos tanto como o CO2, ainda não estão sujeitas a qualquer regime de tarifação. Em 2023, a rota mais frequentada da Europa era Londres-Dublin, com cerca de 44 voos diários (só de ida), segundo o estudo. Na segunda rota mais movimentada, Londres-Amsterdão Schiphol, que tem uma alternativa direta de comboio de quatro horas, partiram mais de 43 voos por dia no ano passado. As cinco rotas mais poluentes com partida da Europa eram todas intercontinentais, o que significa que não estão sujeitas ao mercado de carbono da UE, da Suíça ou do Reino Unido, que apenas se aplica aos voos dentro da Europa. Consequentemente, nenhuma companhia aérea teve de pagar pelas suas emissões na rota mais poluente com partida da Europa - o trajeto Londres-Dubai - apesar de ter sido responsável por 2,3 Mt de CO2 em 2023. T&E.
  • Uma barragem hidroelétrica desmoronou-se no sul do Brasil após dias de fortes chuvas que provocaram inundações maciças, matando mais de 30 pessoas, havendo outras 60 pessoas desaparecidas no estado do Rio Grande do Sul. Cerca de 15.000 habitantes fugiram de suas casas desde sábado. Pelo menos 500.000 pessoas estão sem energia elétrica e água potável em todo o estado. BBC.

REFLEXÃO: CRIME DE ECOCÍDIO EM GAZA

Agricultura em grande parte destruída, poluição, resíduos... Em Gaza, levantam-se vozes para denunciar o ecocídio e pedir um processo penal contra Israel.

Campos revirados, árvores arrancadas, solos contaminados com fósforo branco: em Gaza, o ambiente é a vítima silenciosa da guerra. Em vez dos pomares, das praias de areia e dos campos de morangos que eram o orgulho dos habitantes de Gaza, está a surgir uma paisagem distópica de bases militares, crateras e ruínas. "Estamos atualmente a viver uma catástrofe ambiental que conduzirá a outras catástrofes no futuro", afirma Samar Abou Saffia, um ativista ambiental de Gaza.

Mais de 80.000 toneladas de bombas israelitas não pouparam nem os campos, nem as oliveiras, nem os limoeiros. Esta destruição ambiental anda de mãos dadas com os massacres e o genocídio. Quando os tanques invadem os terrenos, também destroem a sua fertilidade.

"O ambiente não é apenas um dano colateral, mas um alvo do exército israelita", afirma Lucia Rebolino, coautora de um estudo da Forensic Architecture, um coletivo que trabalha com dados de satélite de fonte aberta. "Os bulldozers estão a arrasar campos e pomares para limpar uma zona tampão com mais de 300 metros de profundidade", ao longo da fronteira norte entre Israel e a Faixa de Gaza, explica. "O exército está a construir diques e montes de terra para proteger os seus tanques e desimpedir a vista. Os números do seu estudo falam por si: dos 170 km2 de terras agrícolas existentes em Gaza antes da guerra - metade do território - 40% terão sido destruídos. Foram bombardeadas 2.000 instalações agrícolas, incluindo quintas e estufas. O norte de Gaza foi o mais afetado, com 90% das suas estufas destruídas.

Um estudo conjunto realizado pela ONU, pelo Banco Mundial e pela União Europeia estima em mais de 1,5 mil milhões de dólares (cerca de 1,4 mil milhões de euros) os prejuízos causados à agricultura, às zonas naturais e às infra-estruturas de tratamento de resíduos, sem contar com a recuperação e a reconstrução do ambiente.

Esta destruição faz parte de uma estratégia israelita que está em vigor há cerca de dez anos", explica Lucia Rebolino. Durante as guerras de 2014 e 2021, Israel também visou instalações agrícolas, mas em menor escala. "Observámos regularmente aviões israelitas a lançar herbicidas nas zonas fronteiriças agrícolas no início e no fim das épocas de colheita de 2014 a 2019, aproveitando os ventos favoráveis para atingir o maior número possível de áreas", diz. A Forensic Architecture publicou vários relatórios sobre esta "guerra de herbicidas", que terá destruído a subsistência de muitos agricultores.

Um outro exemplo notável, mais a sul, é a reserva natural de Wadi Gaza, um rio cujas margens foram limpas com grandes custos por ONG internacionais, alguns meses antes da guerra. “Voltou a ser uma região cheia de vida e de agricultura, com boas infra-estruturas", afirma Samar Abou Saffia. “Agora está tudo destruído e os palestinianos estão proibidos de entrar, é muito perigoso. A zona é atravessada por uma estrada militar que divide Gaza em duas, uma terra de ninguém que foi arrasada e transformada num campo de batalha.”

Para além dos objetivos militares de Israel, a guerra está a gerar uma poluição significativa. As emissões de gases com efeito de estufa geradas durante os dois primeiros meses da guerra em Gaza foram superiores à pegada de carbono anual de mais de vinte das nações mais vulneráveis ao clima do mundo.

A ONU calcula também que os bombardeamentos produziram 37 milhões de toneladas de detritos. "É mais do que toda a Ucrânia em dois anos", sublinha Wim Zwijnenburg, investigador dos efeitos dos conflitos no ambiente na PAX, uma organização holandesa. Os perigos são múltiplos: contaminação por amianto e metais pesados, poeiras e partículas finas, resíduos tóxicos dos hospitais e das indústrias, doenças transmitidas pelos cadáveres em decomposição, etc. "Como é que vamos ter toda esta informação na ponta dos dedos? Como é que vamos eliminar todos estes detritos, quando não existem infra-estruturas de triagem de resíduos?"

Enquanto a maior parte das infra-estruturas públicas foram destruídas, lixeiras improvisadas surgiram por toda a Faixa de Gaza. "Graças às imagens de satélite, podemos ver como milhares de poluentes se infiltram no solo e nas águas subterrâneas, e até como os fumos tóxicos tornam o ar irrespirável", explica. Ao mesmo tempo, a ONU alerta para o facto de mais de 130 000 m3 de águas residuais serem despejados diariamente no Mar Mediterrâneo, causando grandes danos à flora e à fauna subaquáticas.

Algumas organizações estão a acusar Israel de cometer genocídio e ecocídio. "A destruição da terra é uma prática sistemática de genocídio, tal como a destruição da produção alimentar, das escolas e dos hospitais", afirma Lucia Rebolino, da Forensic Architecture.

Para Saeed Bagheri, professor de Direito Internacional Humanitário na Universidade de Reading, em Inglaterra, a resposta é menos clara. "Do ponto de vista jurídico, o ecocídio não tem uma definição clara. A Convenção de Genebra e o Estatuto de Roma enumeram os crimes de guerra contra o ambiente e contra os civis, mas é preciso que se cumpram os seus critérios", explica. A discussão entre os juristas centra-se na noção de proporcionalidade: "De acordo com o direito internacional, mesmo que aceitemos que Israel tem o direito de se defender atacando o Hamas, o ambiente natural não pode ser atingido, a menos que seja uma necessidade militar imperativa". É assim que o exército israelita tenta justificar-se. O Hamas opera frequentemente a partir de pomares, campos e terrenos agrícolas", explica um porta-voz. “O exército não danifica intencionalmente os terrenos agrícolas e esforça-se por evitar qualquer impacto no ambiente, na ausência de necessidade operacional".

Mas para Saeed Bagheri, "o princípio da humanidade tem precedência sobre tudo o resto, por outras palavras, a obrigação de não causar sofrimento desumano e evitável” aos civis e ao ambiente. E é aqui que Israel poderia ser levado ao Tribunal Penal Internacional ou ao Tribunal Internacional de Justiça. "Em todo o caso, deve haver uma investigação", afirma o jurista.

Como sinal da gravidade da situação, a ONU abriu um inquérito sobre a destruição do ambiente. Estas medidas levarão tempo, e teremos de esperar pelo fim da guerra para conhecer as conclusões. É também o que espera a população de Gaza, presa numa distopia sangrenta. "Só espero que a guerra acabe, para que possamos recuperar a nossa terra e restaurar o nosso solo, os nossos lençóis de água e o nosso mar, que foram destruídos pelos israelitas", suspira Samar Abou Saffia.

Philippe Pernot, Reporterre.

BICO CALADO

Benjamin Harrison.
  • “O terceiro episódio está a preparar-se quando escrevo este texto, fabricando uma polémica sem história. Foi determinada, como sempre, uma taxa de IRS provisória para 328 mil reformados. Depois, como habitual, ela foi atualizada. 143 mil vão receber menos porque foram beneficiados antes das eleições e 185 mil vão receber mais porque foram prejudicados. A acusação de eleitoralismo é absurda. Para mais de metade seria eleitoralismo ao contrário. Mas tudo se encaminha para criar um ambiente propício à exoneração da presidente do Instituto da Segurança Social. E já se percebeu que a Agência para a Integração, Migrações e Asilo vai ser o quarto episódio. É natural que um governo decida quem mantém e quem substitui. Mas, como não está instituído que os dirigentes ponham os seus lugares à disposição e os mandatos não estão ligados às legislaturas, espera-se que cheguem ao fim. Ao contrário do que tenho ouvido, é suposto as exonerações serem excecionais. À hora a que escrevo, não sei se será Pedro Mota Soares a “devolver credibilidade à gestão da Santa Casa” — quando era ministro, fez 14 nomeações definitivas, todas de militantes do PSD e do CDS, para as direções dos centros distritais da Segurança Social. No ecossistema do centrão, estes cargos de topo são importantes para distribuir jogo pela clientela. Sejam candidatos a assessores e a funcionários, ou IPSS e empresas à espera de acordos e negócios. E para resolver guerras políticas: a Câmara de Lisboa, que depois da proeza de produzir um buraco financeiro no. meio de um dilúvio de dinheiro do turismo e do imobiliário tem pouca autoridade para falar de gestões alheias, quer ter a tutela das decisões da Santa Casa e esteve intensamente envolvida nesta exoneração. Para todos, há uma rede de empregos, contactos, parcerias e negócios a tratar. Não é novo, mas a pressa é maior. Ao fim de oito anos, a fome é cega. E nestas periclitantes circunstâncias políticas, ninguém quer esperar para saber quanto tempo terá para o assalto ao Estado. A janela de oportunidade pode ser curta, a confiança no futuro não é assim tão grande e não dá para deixar que os mandatos acabem.» Daniel Oliveira, Expresso.
  • Vencer uma guerra não é matar mais gente. Vencer uma guerra é atingir os objetivos estratégicos que motivaram o conflito. O Vietname tinha dois objetivos estratégicos: reunificar o país sob um governo socialista e expulsar as tropas invasoras. Atingiu os dois. Os EUA tinham dois objetivos estratégicos: impedir que o Vietname do Sul fosse anexado pelo Vietname do Norte e derrubar o governo socialista do Vietname do Norte. Não atingiu nenhum. Por isso, o Vietname venceu a guerra contra os EUA. Fonte.

sexta-feira, 3 de maio de 2024

ALIMENTAR POMBOS É LEGAL EM ESPINHO?

Parece que ainda é. A imagem captada na tarde de 5ª feira, 2 de maio, junto da rotunda ao 25 de abril (R33/R32) não engana: há gente diariamente a debulhar pão e a despejar milho e arroz para alimentar pombos neste e noutros locais da cidade. 

Desde 2006 que este blogue tem abordado este tema e chamado a atenção para os problemas que esta má prática pode representar para a saúde pública.

Espinho. OLima 9mar2006

Espinho. OLima 1jul2010
Espinho. OLima 22set2010

Em julho de 2012, a própria Câmara de Espinho lançou um alerta contra esta má prática: Alimentar pombos na via pública pública é ilegal.

Comentámos na altura“Até que enfim a mara de Espinho alerta para os problemas que a alimentação de pombos pode causar. Será que o seu apelo vai ser respeitado? Há anos que há gente a mais a alimentá-los diariamente. E há hábitos que custam perder…”

Senhores autarcas, não estará na hora de lançar novo alerta, quiçá uma campanha? É que há gente que, não sendo analfabeta, é teimosa.

UE INVESTIGA PRÁTICAS DE GREENWASHING DE 20 COMPANHIAS AÉREAS

As autoridades da UE, em colaboração com as autoridades de controlo belgas, holandesas, norueguesas e espanholas, identificaram companhias aéreas que fizeram declarações falsas ou enganosas sobre os benefícios ambientais das suas empresas. Estas afirmações enquadram-se na prática conhecida como greenwashing, que tem como objetivo enganar o público sobre o quão amigo do ambiente é um produto, uma política ou uma organização. 

Espera-se que as companhias aéreas fundamentem estas alegações com base em provas científicas sólidas. O objetivo é fornecer aos consumidores informação exacta em vez de alegações vagas ou falsas. As companhias aéreas envolvidas terão de o fazer no prazo de 30 dias, sob pena de sofrerem sanções. Aljazeera.

BICO CALADO

Foto: Sara Ferreira/DE.

  • O restaurante de Espinho da McDonald’s entregou um donativo de 200 euros ao Centro Social de Paramos. A cerimónia foi no passado dia 24, nas instalações da instituição, junto ao apeadeiro de Paramos e contou com a presença do gerente do restaurante de Espinho, Pedro Martins, da responsável pelo marketing do franchisado, Ana Rita Sá, do vice-presidente da direção do Centro Social de Paramos, Américo Castro e das técnicas Marília Costa e Eva Aranda. Defesa de Espinho, 30abr2024"Ficaram com a cabeça a arder", costumava dizer o meu avô (1897-1988) perante situações semelhantes. E, já agora... "A McDonald’s registou lucros de 8,47 mil milhões de dólares (7,85 mil milhões de euros à taxa de câmbio atual) em 2023, 37% acima do observado no ano anterior. Em simultâneo, os resultados operacionais deram um salto de 24% e atingiram 11,65 mil milhões de dólares (10,8 mil milhões de euros)." JEconómico.
  • A empresa biofarmacêutica internacional AstraZeneca admitiu que sua vacina COVID pode causar trombose com síndrome de trombocitopenia. The Telegraph.
  • (…) Se querem perceber porque é que a AD escolheu Bugalho vejam a quantidade de entrevistas que já lhe foram feitas em comparação com Temido. A comunicação social vive em autocontemplação. E sente-se poderosa quando se devia sentir emcabulada. Estamos a criar uma nova casta política: a dos comentadores. O espaço do comentário transformou-se na antecâmara para os lugares de topo na direção política do Estado. Dá poder junto dos partidos, controlo de informação, capacidade de construir narrativas, proximidade aos eleitores e visibilidade. Tudo o que um candidato precisa. Em vez de serem os partidos a selecionarem o pessoal político, com as suas regras internas, são diretores, editores e, em última instância, proprietários de empresas de comunicação, que não se regem por regras auditáveis. Estamos a substituir partidocracia por mediocracia. Esta nova casta selecionada, de que faço parte, não se limita a enquadrar o debate. Captura o papel dos partidos na seleção do pessoal político, oferecendo a ementa da “sociedade civil” que as pessoas conhecem. Não julguem que fica por aqui. Os inimigos da democracia não deixarão de usar canais alternativos para fazer o mesmo. E quem os pode condenar?” Daniel Oliveira, Expresso.

quinta-feira, 2 de maio de 2024

BANDEIRA AZUL: NOVO RECORDE DE PRAIAS

Este ano, há 440 praias, marinas e embarcações a hastear a Bandeira Azul, o galardão que distingue as zonas com maior segurança, preocupação ambiental, acessibilidades e qualidade balnear. Destes, 398 são praias, mais quatro do que no em 2023, e há novamente um número recorde. JN 1mai2024.

BICO CALADO

  • (…) A proposta de Nuno Melo de enviar para o serviço militar jovens delinquentes, traz consigo a evidência de um espírito distorcido e medíocre, de uma estupidez sem medida e sem remédio. A ofensa aos militares e ao conceito de defesa nacional – e aqui já é com todos nós - é brutal, grotesca, eticamente repugnante e perigosa nos seus pressupostos e eventuais efeitos. Perguntareis: e Marcelo, por inerência de funções Comandante em Chefe das Forças Armadas? O que pensa? Pois ainda hoje, perguntado sobre a matéria, respondeu que sobre ela nada tem a dizer. Isto é: o mesmo fala barato que comenta por tudo e por nada, mesmo que isso crie embaraços, internos e externos, ao país, só não se pronuncia sobre o que lhe diz respeito. A ideia de enviar criminosos para as Forças Armadas – onde poderiam, enfim, ter armas adequadas aos sonhos húmidos de muitos deles -, não lhe merece nenhum reparo. Estão bem uns para os outros. Tudo isto nos faz desejar que este governo dure pouco. Se nestes primeiros dias as coisas já chegaram a este ponto, quantos menos dias lhes restarem melhor. E não me falem, com esta gente, em estabilidade. Não só por serem de uma direita rapace – que são; não só porque são incompetentes – que são; não só por serem medíocres – que são. Não só por serem incultos – que são. Mas porque são, na soma de todos estes atributos, perigosos.” José Gabriel, NÃO HÁ SENTIDO DE HUMOR QUE RESISTA.
  • As Forças Armadas não são um estabelecimento correcional, nem são uma instituição de reinserção social. É uma ideia peregrina, absurda, não faz sentido nenhum e, pelo contrário, demonstra alguma falta de respeito para com as Forças Armadas”, Sargento Lima Coelho, presidente da Associação Nacional de Sargentos, in JN 1mai2024.
  • Tortura? Os choques elétricos só faziam comichão.” CM 2024abr28. Votou no Chega. Óscar Cardoso é um dos inspetores da PIDE que recebeu de Cavaco Silva uma pensão vitalícia por serviços relevantes prestados à Pátria. A mesma pensão que Cavaco recusou atribuir ao Salgueiro Maia. Via Walter Domingos.

  • A sociopatia e a compreensão das reparações coloniais. Carlos Matos Gomes, Medium.
  • O recém-anunciado candidato do Chega às próximas eleições europeias [AntónioTânger Corrêatem no seu currículo quatro décadas de carreira diplomática marcadas por várias polémicas e infrações disciplinares. Em 1984, a comunidade portuguesa de Toronto recolheu dinheiro para lhe comprar barcos de competição... e ficou a ver navios em 1992. Em 1993, em Goa, ocupou uma casa, içou a bandeira... e abriu conflito diplomático. Em 2005, em Vilnius, Lituânia, gastou dinheiro sem prestar contas e acabou suspenso pelo Ministério. Fonte.

  • Nuno Rebelo de Sousa envolvido no negócio da Santa Casa no Brasil. Fonte.